O mais difícil é passar pelo auto-julgamento.

Levando em consideração a ociosidade em que os meus dias se encontram, entre uma olhadinha no orkut/msn/twitter, ou entre uma refeição (que tem sido muitas, por sinal) ou outra, eu tenho me sentido um tanto quanto filosófica demás. Sinceramente, a máquina que é o corpo humano, a engenhosidade que é o nosso cérebro, são coisas (por falta de palavra melhor) no mínimo brilhantes pois, a minha cabeça, e a de mais de 1.000.000 de adolescentes, encontram-se em um mutável estado de efervescência, uma constante mudança de valores, de vontades (vide post anterioor) das pessoas que queremos ao nosso lado. Esta última citação para mim, particularmente, é um problema com grande relevência pois, eu sou um tanto quanto exigente (quem convive comigo sabe) so, eu idealizo como seria o amor perfeito, a amizade perfeita e, erroneamente, eu tento moldar as pessoas a meu redor, esquecendo das limitações típicas daquela engenhosa máquina chamada ser humano.
Anyway, nesses momentos de pura filosofia interna, eu posso citar uma conclusão alcançada. Não que ela seja difícil de alcançar, but.. Essa conclusão está extremamente relacionada ao auto-julgamento. Este sim, é um dos maiores problemas, na minha opinião, que afeta às pessoas e consequentemente os relacionamentos interpessoais.
É muito fácil agir de forma inconsequente, mais fácil ainda é criar uma imagem cool, como se estivesse tudo muito bem, obrigada.
Difícil, é superar o que ninguém pode ver, aquilo que fica dentro da gente e que nas horas mais inoportunas se mostra, como um extinto animal, nos deixando um tanto quanto emocore (piada interna).
Aquele típico adolescente movido pelo lema 'estoy rebelde', que tem o magnífico dom de implicar até com os cachorros da rua, ao meu ver, não são nada mais do que pessoas mal resolvidas internamente, que tentam expor isso de forma revoltada, se tornando pseudo jovens revolucionários, que tentam chocar a sociedade da forma mais apelativa possível, e mais tosca também. Esse tal de auto-julgamento, quando é positivo, eu creio que se expressa de forma positiva nas pessoas, tornando-as mais receptíveis e irrefutavelmente mais agradáveis e bem sociabilizadas.


I hope to suit myself in the second case.