Vontade blaster de escrever. Tenho me sentindo um bocado solitária, mesmo em meio a tanta gente que não para de opinar nas minhas decisões (ou falta delas). Talvez isso seja falta da Isa, que resolve ter a droga da semana de provas junto com a minha, tornando uma visitinha pra jogar conversa fora, uma chance um tanto quanto remota, como realmente foi. É bem complicado passar uma semana longe do seu anjo da guarda, mesmo porque, nas férias suínas eu morava lá. Morava mesmo. Desde quando ela nasceu, aliás, amizade das antigas, que eu sei que vou sentir uma falta demasiadamente injusta, quando eu tiver que sair daqui de Batatais.
Eu acho que tô começando a repensar na forma com que eu tenho dificultado as minhas relações com as pessoas nos últimos hm, meses. Ás vezes (tentando ser otimista nessa frequência) dói relembrar o passado. Como eu já consegui ser bem feliz com ele. Aquele relacionamento que eu insistia em chamar de amizade colorida, quando já estava mais pra namorado, mesmo. Eu negava essa denotação pro que acontecia entre a gente. E eu sabia o porquê. Era só um medinho chato, que ficava martelando na minha cabeça; medo de perder a minha adolescência, de prejudicar, de alguma forma, as relações com as minhas amigas, como a minha mãe adorava deixar subentendido nas nossas conversas. Talvez por ter acontecido isso com ela. Anyway, esse medo foi tomando conta de mim e, a cada vez mais, eu sentia estar fazendo algo de errado. Até que um dia ele chegou ao extremo e, tomou conta também do meu modo de agir com ele. Caceta, ele não merece essa minha indecisão, essa vontade de estar com ele e ao mesmo tempo estar sozinha. Não pra sair ficando com qualquer infeliz que apareça na frente mas, pra sentir aquela liberdade típica dos 16 anos. Que todas as pessoas mais velhas com as quais eu conversei afirmaram ser, realmente, uma fase irremediavelmente única. A partir dai, eu vi tudo indo pra algum lugar obscuro, fugindo do meu controle. Aquela coisa super legal que havia acontecido entre a gente se perdia. E eu não podia, don't know why, fazer algo pra reverter tudo isso. Fui, aos poucos, me afastando, criando dentro dos meus pensamentos absortos ideologias estranhas e inadimplentemente mutáveis. E as consequências dessas idéias seriam significantivamente menores se eu não morasse em Batatais, onde tudo é tão comum. Ou é oito, ou oitenta. Ninguém dá valor à cultura, ninguém tem maiores preocupações com o futuro, a não ser uma vida pacata e sem conquistas relevantes no campo profissional. É esse ócio que me mata, que faz meu senso crítico (que sempre foi anormalmente aguçado) atingir o extremo. A questão é: será que eu estou errada? Eu estou agindo de forma errada? Eu posso estar perdendo muitas coisas, principalmente um dos caras mais foda. However, essa é uma decisão minha e quem vai sofrer as consequências, sejam elas boas ou ruins, será eu. Eu nunca vou estar devidamente pronta pra recebê-las, só sei que eu tento encará-las como um obstáculo, dos inúmeros outros que virão e, que são importantíssimos para a construção do caráter de um ser humano.
Longe de mim ser uma pseudo-revolucionária. Never.
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