sábado, 28 de novembro de 2009

Pós filme.

Cheguei a uma conclusão master: músicas e filmes envolvem a gente de tal forma, que fica desumana a convivência após ouvirmos um cd daquela banda que a gente ama, e que trás consigo um monte de lembranças, ou que nos deixam com aquela vontade louca de levantar da cadeira, mudar o mundo em um segundo ou, simplesmente, sair correndo na rua, abraçar a primeira alma que encontrarmos e soltar o "eu te amo" mais lindo ever. E o tocante aos filmes então, nem se fala. Qualquer filme que mostre uma relação sincera entre dois personagens, ultimamente, tem sido motivo suficiente pra horas a fio de reflexão e perplexidade, ao entrar em contato com o mundo pós-cama+quartoescuro+pipoca+filme.
Essa dificuldade se mostra presente de acordo com um ciclo muito simples e lógico, feito brincadeira de criança: A gente se tranca em um quarto, assiste a um filme não muito preocupado com o lado, hm, cult, do tipo "Pretty Woman" e vibra com cada olhar, com cada "eu te amo" expresso nos olhos do bonitão do Richard Gere, com o nascer de um amor fofíssimo e contagiante, na semana que ele contrata os serviços peculiares da linda e absoluta Julia Roberts. Tá, até ai tudo bem. Acontece que o filme tem seu final com uma das declarações de amor que mais mexe comigo, em toda história dos filmes românticos, e, isso faz com que as horas pós-filme tragam consigo um pouco do romantismo e da reciprocidade* expressa nele. Romantismo e reciprocidade que, experimentalmente, são típicos dos filmes românticos e, raramente, da vida real.

Final de semana fail. Sem ac/dc, sem companhia pra sair de casa. Tá explicado o porquê de ter decorado um bocado de frases do "Pretty woman".

Um comentário:

  1. "sair correndo na rua, abraçar a primeira alma que encontrar e soltar o "eu te amo" mais lindo ever"? tomara que seja eu essa primeira alma que vc encontrar, ai eu vou poder te responder.

    "EU TE AMO RAFA" S2

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