quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


Baixei uma música nova, beijei um menino novo, li (e aprendi) coisas novas, ri de um sentimento velho e senti as mesmas borboletas no estômago de sempre.


Porque a gente tem, inexoravelmente, que assumir uma postura diante da vida. Mesmo que essa postura seja de não assumir postura alguma, mas sim a de nos reinventarmos, nos redescobrirmos e nos permitirmos ser uma ''metamorfose amulante'', com novos valores e abertos a novas experiências, que por si só nos afastam da mesmice do cotidiano que tanto tememos. Tá, poucos gostam da mesmice.


Eu quero é mais.


Quero me perder de todos os preconceitos, me contradizer por aprender e mudar de opinião sobre algum assunto, ou aspecto da vida.


Quero ler Clarice Lispector e ficar impressionada com o fato dela me ler tão bem. Com o fato de sentir vontade de chorar, por uma perda tão grande da literatura brasileira.


Quero ler o blog da Elenita Rodrigues, eliminada da semana do Big Brother, e me odiar por ter sequer pensado em votar nela para que deixasse a casa. (Realmente recomendo o blog, pela mulher intensa que ela é, e pela inteligência de uma Phd em Linguística, simultânea à irreverêcia de uma Dj, que como toda boa mulher brasileira tem problemas com o corpo e uma vontade de amar sem limites: http://acasosafortunados.blogspot.com/).


Quero é perder me perder entre alegrias, tristezas, recomeços tortos e medos antigos.




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